segunda-feira, 30 de abril de 2012

Dia Nacional da Poesia

Olá leitores! Em 14 de Março, Dia Nacional da Poesia, fui selecionado com o meu poema "Lágrimas Tubuladas", entre 31 autores, na 17ª Edição do projeto "Um poema em cada árvore", idealizado pelo poeta Marcelo Rocha e realizado pelo Instituto Psia em Governador Valadares, Minas Gerais. Como houve um problema na captação das fotos, só hoje a recebi para divulgação... Soube que houve um intercâmbio cultural e a ação aconteceu também em Xapuri e Rio Branco, no Acre.


sábado, 21 de abril de 2012

Lançamento de novos autores brasileiros

Em janeiro deste ano lancei o meu livro "Suspeitas de um mistério" (Editora Multifoco, selo Dimensões Ficção), uma obra de Literatura Infanto-Juvenil. Para quem ainda não conhece o conteúdo, a sinopse consta logo abaixo:

Os irmãos Pedro e Saulo gostam de peripécias e aventuras, e a oportunidade de realizar uma nova façanha surge após um convite para passar as férias na fazenda dos tios. As brincadeiras, no entanto, acabam saindo do controle, e o que era apenas diversão acaba se tornando pistas e Suspeitas de um mistério.

O Brasil continua a lançar livros de excelente qualidade, uma prova disso são quatro obras de dois escritores brilhantes, a serem publicadas muito em breve, e que recomendo a todos:

Alexandre de Castro Gomes:
O Menino que coleciona guarda-chuvas (Editora Globo):

Chico gosta de guarda-chuvas porque eles podem se transformar em qualquer coisa, ao sabor de sua infinita criatividade. Em O menino que coleciona guarda-chuvas, o leitor descobre que para se divertir não é preciso ter brinquedos sofisticados. Brincando com bom humor e imaginação, até um simples objeto pode virar algo superlegal.

Viagem mundial interativa (Editora RHJ):

Depois de viajar pela galáxia em um foguete, dessa vez nossos amigos resolveram voar ao redor do mundo em um pequeno avião de blocos de montar. Acompanhem Guilherme, João e Valentina por essa Viagem mundial interativa aonde você mesmo escolhe o caminho a seguir, podendo contar uma história de várias formas diferentes.

O tesouro do lagarto de fogo (Prefeitura de Ponta Grossa):

Baseado em uma das fantásticas lendas paranaenses. Haverá um lagarto incandescente guardando um tesouro no interior do Morro da Pedra Grande? Junte-se a Nando e ouça a história que seu avô Felipe conta sobre uma aventura assustadora que vivenciou quando ainda era criança.

Edweine Loureiro:
Em curto espaço ( Editora Multifoco, Selo 3x4):

Coletânea de sessenta mini­contos, muitos premiados em concursos literários entre os anos de 2007 e 2012. A obra apre­senta ainda minicontos inéditos que, espero, farão os leitores rirem e refletirem sobre este curto espaço de tempo a que chama­mos VIDA.

Aguardamos a leitura de todos!

Abraços.

Thiago Galdino.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Entrevista com Thiago Jefferson, autor de Suspeitas de um mistério

Saudações, amigos! Hoje quero compartilhar com vocês uma entrevista que cedi ao Blog Escrivonauta, que explora a fundo o universo da escrita. Espero que gostem.

Link Original: Aqui


Confira a entrevista com Thiago Jefferson dos Santos Galdino, autor do livro Suspeitas de um Mistérios. Conheça o processo de criação desse suspense publicado por esse jovem escritor.


1-Parte da história de Suspeitas de um Mistério se passa em uma fazenda no Brasil, mas depois existem passagens nos EUA. Como foi trabalhar com esses dois ambientes de culturas diferentes?

Foi muito divertido para mim, pois acabei conhecendo algumas questões sociais, culturais e geográficas dos Estados Unidos sem realmente ter visitado o país, apenas através de pesquisas e estudos. A primeira estância da história se passa em uma fazenda com produção de bananas do tipo prata comum, e esse detalhe já sugere que a localização se dá na região nordeste, que possui a maior produtividade do Brasil. Essa parte foi a mais fácil de escrever, pois conheço pessoalmente várias fazendas com a mesma finalidade, e pude acrescentar maior riqueza de detalhes ao descrevê-las no livro.

O fato de uma personagem principal ter sofrido um acidente que necessitava de uma cirurgia na gengiva, que só poderia ser feita em Boston (EUA) pela falta de médicos especializados no Brasil e, a não exportação de remédio apropriado foi peça fundamental para o desfecho da trama. Pesquisei então: os nomes dos principais aeroportos internacionais; as classes sociais abrangentes; a arquitetura dos bairros americanos onde parte da história se passaria; questões comportamentais e políticas, etc.

2-Você usa seu blog para divulgar seu livro, por meio de resenhas e entrevistas. Como é o retorno o público? Há críticas construtivas que podem ajudar você a melhorar aspectos de sua escrita em obras próximas?

Devo boa parte da repercussão que o meu livro tem hoje ao Blog. Desde sempre eu acreditei que para conseguir chamar a atenção de um público eu deveria fazer com que este tomasse conhecimento do meu livro e nada melhor do que mostrar para as pessoas matérias a respeito do meu trabalho. Certamente tem funcionado, ganhei alguns leitores e simpatizantes, que também divulgam, comentam, opinam e ainda me fazem perguntas pessoais que eles têm curiosidade de saber. Acho incrível esse retorno e essa troca de informações e idéias. De certo modo é gratificante, e tenho absoluta certeza de que sem essa legião eu não seria nada.

Todo escritor já recebeu críticas, sejam elas positivas ou negativas; faz parte do ofício. Comigo não seria diferente e , freqüentemente , leitores e amigos dão alguma opinião a respeito do meu trabalho, elas são sempre bem vindas para o processo de evolução. No entanto, um amigo já dizia “Nem toda crítica é um ótimo conselho. Que pese sempre o bom senso!”.

3- Qual processo (criação, edição, diagramação) na produção de seu livro demorou mais tempo?

Com certeza este primeiro passo foi o mais demorado, pois tive um longo trabalho de criação de personagens, de cenários, de diálogos e enredo, que tiveram de ser escritos visando o público-alvo, que é o leitor Infanto-Juvenil. Acredito que eu tenha levado um ano e meio para escrevê-lo, sem contar as pausas que tive que dar a favor dos estudos escolares vez ou outra.

Os demais processos (Edição, Diagramação e Capa) foram feitos pela Editora em cerca de três meses apenas, os quais receberam a minha aprovação antes do envio à gráfica para impressão.

4-Como foi a busca por editoras? Você publicou pela Dimensões Ficção que é um selo da Editora Multifoco, há alguma diferença em ter o livro publicado por um Selo?

Após concluir, revisar e registrar o livro no Escritório de Direitos Autorais, criei uma tabela com uma lista de várias editoras que publicam livros do mesmo gênero e segmento que o meu se encaixava (suspense). Feito isso, separei-as por porte (pequenas, médias e grandes) e comecei a seleção, para não correr o risco de estar perdendo tempo e dinheiro (gastos com impressão e postagem) enviando o meu texto para editoras interessadas em outros conteúdos. Tive a felicidade de conseguir um contrato de publicação logo na primeira tentativa, o que me deixou entusiasmado a me dedicar à literatura.

Acredito que só há diferença mesmo para as editoras, que encontraram uma maneira de publicar livros mais baratos de autores inéditos e/ou desconhecidos, com investimento de obras de qualidade separadas por assuntos. Os selos atendem a uma lógica apenas interna, pelo menos essa é a minha opinião.

5- Como você avalia a importância de concursos e projetos como “Um poema em cada árvore” que você participou em Governador Valadares (MG) para o incentivo da escrita e da leitura?

Em um país que valoriza muito pouco a cultura e menos ainda a Literatura, projetos de incentivo à escrita e leitura são essenciais e de prioridade máxima. Infelizmente os nossos representantes estão mais ocupados com a busca de lucros do que com educação de qualidade; sabemos que ativistas culturais têm feito o trabalho que deveria ser do governo, mas sem ajuda fica difícil atingir os objetivos.

Costumo participar desse tipo de projeto para construir alternativas que proporcione acesso direto da população, no geral, à produção literária, fazendo com que ela se interesse pela arte, escrita e leitura. Devemos pensar na necessidade de promoção das ações culturais como forma de vencer as dificuldades impostas.


Matéria por: Lydia Rodrigues

domingo, 15 de abril de 2012

Projeto de lei pode estimular a produção literária dos brasileiros

Programa de Apoio a Novos Escritores Brasileiros (Paineb) foi criado pelo deputado João Paulo Lime (PT-PE) e são poucos que sabem de sua existência.


Link Original: Aqui


Thiago Jefferson Galdino é de Mossoró, tem 18 anos, e sua vida sempre foi “matando um leão por dia”. Uma dessas etapas que ele conseguiu atingir o resultado positivo foi em escrever o livro “Suspeitas de Um Mistério”, lançado em janeiro pela editora carioca Multifoco. De acordo com Thiago, a obra surgiu após ter lido um dos livros do escritor estadunidense Mark Twain.

Depois de ir a várias editoras, ele conseguiu encontrar uma que pudesse registrar o ISBN (International Standard Book Number) e se responsabilizasse pela capa e diagramação. Entretanto, ele poderia evitar tudo isso, caso um projeto de lei fosse aprovado pela Câmara dos Deputados.

O projeto PL 3199/2012 pretende criar o Programa de Apoio a Novos Escritores Brasileiros (Paineb), o objetivo é estimular novos talentos literários a desenvolverem, divulgarem e publicarem os próprios trabalhos. O criador do projeto foi o deputado pernambucano João Paulo Lima (PT). Poucos escritores sabem da existência do projeto, pois não foi amplamente divulgado pela mídia.

“Beneficiará a nova geração de escritores, pois sabemos o quanto é difícil se engajar no meio literário, já que faltam oportunidades e existem milhões de barreiras. Muitas editoras, que visam lucros, buscam apenas autores já best-sellers, e textos excelentes de escritores inéditos permanecem desconhecidos, já que a única solução frente ao problema seria uma publicação independente, mas os custos são altos”, disse Thiago Jefferson Galdino.


 
Deputado João Paulo Lima (PT-PE) é o criador do projeto de lei que possa criar a Paineb.


De acordo com o texto, serão considerados novos escritores: aqueles que não tiverem mais de três livros publicados e possuem pelo menos um trabalho concluído e ainda não publicado. O autor precisa se inscrever no programa para receber os benefícios.

“Novo escritor, em minha opinião, é aquele que embora possua algumas obras publicadas, ainda vive no anonimato e não tem repercussão. Porém, acredito que depois de três livros publicados o autor já possua uma legião de leitores favorável”, comentou Galdino.

Serão contempladas as pessoas que tiverem uma obra original, inédita, for realmente do escritor inscrito no Paineb, além de ter um registro no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional e que não esteja vinculado em alguma editora.

Além de financiar todas as etapas para fazer a obra, o Paineb tem a intenção de divulgar eventos, tais como palestras a novos escritores e visitas às escolas públicas como forma de estimular o acesso dos jovens à leitura. O programa também poderá fornecer prêmios.

A lei prevê que a União só irá beneficiar os escritores que comprovarem renda até de um ou dois salários mínimos e terem um certificado do escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional.

A PL 3199/2012 também pretende facultar às pessoas físicas ou jurídicas a opção pela aplicação de parcelas do Imposto sobre a Renda, a título de doações ou patrocínios, no apoio direto aos trabalhos desenvolvidos por novos escritores.

Agora, através de incentivos fiscais, as editoras, agências literárias e pessoas físicas ou jurídicas de finalidade similar poderão deduzir do imposto de renda devido, sob a forma de patrocínio ou doação, as quantias efetivamente despendidas com a publicação de novos autores. O valor máximo das deduções será fixado anualmente com base em um percentual da renda tributável.

Para o escritor potiguar, Marcos Monjardim, o Paineb será uma ferramenta para aqueles escritores que estão iniciando e não conseguem acesso às editoras, nem têm recursos próprios para se publicar. Para Monjardim, isso é um avanço, mas que não resolve a problemática da divulgação. 


 
Os escritores Leonardo Barros e Marcos Monjardim.


Já o escritor Leonardo Barros não acredita muito no projeto de lei, ele diz que tem alguns pontos da lei dos quais discorda. “O que eu acho que não deve existir é essa divisão entre desconhecidos e os já publicados. Achei um absurdo à necessidade de comprovação de renda”, disse o escritor. “O processo de fomento cultural no Brasil é, e sempre será burocrático”, adiciona.

O estudante de letras e blogueiro, Felipo Bellini, tem uma opinião contrária a de Leonardo. Ele acredita que ajudará no mercado de livros, visto que a leitura ainda não é muito valorizada no país. “Isso vai gerar uma nova dinâmica no mercado editorial criativo, uma vez que a produção de conteúdo ficcional e não ficcional terá oportunidade de sair da redoma de editores, escritores e amigos de escritores e editores já publicados”, argumentou.

Todos os entrevistados citados acreditam que a futura lei precisa de melhorias. Uma delas é a forma de como esses livros são divulgados, já que é uma etapa bastante difícil quando vai se produzir uma obra. “Não adianta nada incentivar a publicação, se não facilitar a distribuição”, disse Leonardo Barros.

Para Thiago Jefferson, o que falta para que os autores brasileiros divulguem os seus livros é o patrocínio do governo à produção. “Falta uma conscientização por parte do governo, com projetos e palestras destinadas a este fim. Ativistas culturais têm feito esse tipo de tarefa frequentemente, mas sem a ajuda dos nossos representantes fica difícil atingir os objetivos”, disse.

Leonardo Barros acredita que existam outras formas de divulgar o livro, como o uso das mídias sociais. “Divulgar não é difícil, principalmente depois das redes sociais. A mídia também tende a noticiar as pequenas produções. Basta que o autor faça a sua parte. O grande entrave para a publicação independente é, na verdade, a distribuição, que hoje é controlada por três redes de livrarias. E a motivação delas é o lucro e não na parte cultural”, disse Barros.

Tentamos falar com o deputado João Paulo Lima, criador do projeto, mas não obtivemos êxito. Hoje, o projeto está aguardando o parecer na Comissão de Educação e Leitura.

Para quem não sabe o que é ISBN, isso funciona como se fosse um Registro Geral (RG) de um livro, são dados numéricos. Foi Criado em 1967 e oficializado como norma internacional em 1972. Já para você obter um registro de direitos autorais, precisa-se ir ao escritório que tenha autorização da Biblioteca Nacional. Em Natal, um dos escritórios se encontra na Biblioteca Câmara Cascudos.


Por: Lara Paiva
Objetivo: nominuto.com

terça-feira, 10 de abril de 2012

Resenha de "Suspeitas de um mistério" na Colina do Tordo

Chegou a vez do Blog Colina do Tordo resenhar "Suspeitas de um mistério". Para ver a opinião e impressões da Fernanda Faria a respeito do livro, leia a resenha abaixo.

Link Original: Aqui


Suspeitas de um mistério - Thiago Jefferson





Sinopse adaptada:
Pedro e Saulo recebem uma carta para visitarem sua tia na fazenda onde mora. Ela e seu marido estão passando por péssimas condições financeiras. Ao chegarem na fazenda acham o comportamento de seu tio, Fernando, muito estranho e resolvem segui-lo. Os garotos encontram pistas cifradas no bananal e nos arredores da fazenda. Descobrem, então, um mistério que envolve Fernando e seus comparsas.







"- Tudo bem. O que você conseguiu descobrir dessa vez? - Interrogou Pedro de braços cruzados.
- Por enquanto nada.
- Empresta-me aqui esse binóculo. - Pediu Pedro, embora já houvesse arrebatado das mãos de seu irmão antes que este entregasse.
Ao colocar o binóculo próximo do rosto. Pedro o mirou para a vizinha que estava deitada em sua cama lendo um livro.
-Esse é um livro de poesia. - Disse Pedro entregando o binóculo a Saulo."
Pág. 17


Suspeitas de um mistério é o primeiro livro publicado do autor Thiago Jefferson.

Quando eu me inscrevi para participar do book tour não esperava me deparar com um livro com tão poucas páginas. Não estou dizendo que livros finos sejam ruins. Pelo contrário, já li muitos livros com menos de cem páginas e foi uma leitura bem agradável.

Mas Suspeitas de um mistério é um infanto- juvenil voltado para o lado mais infantil e me pegou desprevenida. Já havia lido a sinopse quando me inscrevi no book tour, mas isso já faz um tempinho e não gosto de ficar lendo sinopses de livros. Acaba perdendo a graça na leitura.

Os dois protagonistas são duas crianças que adoram se aventurar para o lado investigativo. Sempre ficam bisbilhotando os vizinhos e um binóculo é o acessório indispensável para eles. Elas tem muita energia e são capazes de tudo para descobrir o que há por trás de algo suspeito. E é o que acontece quando elas vão passar algum tempo na casa de seus tios no interior.

Seus tios estão passando por um momento difícil financeiramente. Apesar de terem um bananal, isso não consegue a renda necessária para manterem-se. Seu tio também está se comportando de maneira muito esquisita. Por esse motivo os meninos são obrigados a investigar.

Um ponto forte da história é o lugar onde se passa que é uma fazendo com uma plantação de bananas, o que a tornou bem original. Mas eu não gostei de alguns pontos que tornaram a história meio surreal, como por exemplo a tia ter que levar um dos meninos para Boston (EUA) por causa de um corte na gengiva. Essa viagem é essencial para o desfecho da história, mas mesmo assim achei meio forçado. Há pontos também na revisão que deixaram muito a desejar.

É uma leitura super rápida. Para uma pessoa mais jovem, talvez seja uma leitura gostosa. Mas para mim não foi dessa vez.

Rating: 
Editora Dimensões Ficção
ISBN: 978-85-7961-733-1
Páginas: 109
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